Por vezes, os meus dias são diversificados porque a vida foi e é diversificada. Se, tal com aqui escrevi, na segunda-feira estive com o jovem casal de namorados Mário e Zsusi , ontem, fui a Válega lanchar com três amigas, jovens de espírito mas já com um pouco mais de idade. Eram a Teresa, a Rosa e a Flauzira que conheci quando por lá paroquiei. São três amigas que fazem questão de manter e aprofundar os laços que então criamos. Diria, até, que hoje ainda somos mais amigos e mais próximos. São pessoas já com uma longa história de vida, feita (como todas as histórias de vida) de alegrias transbordantes e de tristezas profundas, de duros sacrifícios e de esperançosas recompensas, de entregas amorosas e desilusões humanas. Mas o que mais lhes admiro é a capacidade de fazerem a síntese de tudo o que viram, viveram e experimentaram na vida. Essa síntese permite-lhes relativizar o presente, tirar do passado o essencial e olhar o futuro como algo já hoje a iniciar urgentemente. Neste sentido, entendo o seu carinho por mim e sinto-me lisonjeado por ele: entendo-o porque percebo que sou uma importante e boa lembrança nas suas memórias; e, lisonjeado porque realmente não fiz nada de especial, apenas dei o que tinha e era. Tal como hoje. Mas sabem escutei-as, dialoguei, dei-lhes do meu tempo, valorizei-as (porque acreditei que eram capazes de entender as novas linguagens da fé) e dignifiquei o seu trabalho eclesial e a sua vida social e familiar. E isto é o melhor que podemos fazer a alguém.
Ontem vivi mais um momento feliz dos meus dias, daqueles com que se tece a utópica felicidade. E por falar em momentos deixo aqui este vídeo tirado do blog do Público Religionline que nos faz perceber como um momento (do mais banal ao maior) nos faz saborear a vida.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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