Passei a manhã, no colégio Luso-Francês, na preparação do novo ano lectivo. Sim, é verdade, este ano vou dar aulas. É um horário incompleto e, com certeza, vou ganhar menos que o subsídio que estava a receber, mas isso é muito pouco importante porque um convite destes faz-nos sentir reconhecidos no nosso valor, acolhidos pelos outros e valorizados pelo que somos. Coisas sem preço.
Estarei a substituir, por um ano, um colega que foi realizar a profissionalização na disciplina de E.M.R.C.
Vou tentar conjugar as aulas com a faculdade, como trabalhador estudante, para adiantar o máximo possível e o melhor possível o meu curso de filosofia.
Nesta altura tenho que agradecer ao meu amigo José Rui, que nunca se esqueceu de mim, e à irmã Aurora, que bondosamente me acolheu numa tão prestigiada instituição de ensino.
Vai ser uma ano de muito trabalho (aulas, faculdade e manuais) para o qual peço e espero poder estar à altura.
É impressionante as voltas que a vida me traz. É magnífico como a minha história, a cada dia que passa, se enriquece com novas situações, pessoas, experiências, atitudes e conhecimento. Com tudo o que a vida tem de bom ou de menos bom, crescemos...
Penso que ainda não falei aqui de um blog de um amigo e colega da equipa de criação dos manuais, chamado Tribo de Jacob. É uma blog interessantíssimo, nomeadamente na perspectiva cristã, porque, além de trazer ao de cima a a cultura e maturidade cristã do jornalista e amigo António Jorge, é uma fonte de informação preciosa sobre efemérides ligadas ao cristianismo e sobre artigos do mesmo âmbito que vão saindo na imprensa.
Falo neste lugar informático porque ontem o Jorge publicou alguns posts sobre uma personagem que admiro imenso (a vida e a obra): Tolkien, o genial e crente criador da saga O Senhor dos Anéis. Quem me conhece já se entusiasmou ou entediou com o meu irreprimível entusiasmo com a obra de Tolkien, que li apaixonadamente e que vi e revi, vezes sem conta, no cinema.
Assim, e num dia feliz, termino citando o feiticeiro Gandalf respondendo ao temeroso Frodo, no primeiro tomo, A Irmandade do Anel. Eis o diálogo.
Frodo: Quem me dera que o anel não me tivesse vindo parar às mãos. Que nada disto estivesse a acontecer.
Gandalf: Sentes como todos os que vivem eras conturbadas. Mas não lhes cabe essa decisão, apenas a de saber o que fazer do tempo que nos é concedido. Outras forças agem neste mundo, além das do desejo do mal.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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