Acabei de rever e almoçar com um bom amigo que já não via há muitos anos e que fez questão de me apresentar a sua namorada húngara, Mohàcsi Zsuzsanna, que conheceu quando fez Erasmus, em Budapeste. Mais. Como ainda não têm carta, vieram de Válega de comboio e bicicleta até Esmoriz só para estar comigo porque diz que sou alguém muito importante no seu percurso de vida. O Mário é um estudante universitário que conheci em Válega porque fazia parte de um dos meus grupos de jovens, com quem passei horas inesquecíveis e sempre revisitadas. Mantém a sua transparência sincera, a sua dedicação amiga, a sua insaciável vontade de aprender coisas novas, o seu indomável carácter sonhador e uma capacidade de luta que é apanágio daqueles que não nasceram nem em berços de ouro nem rodeados de proteccionismos paternais, geradores de dependências infantis.
Fiquei muito sensibilizado pelo seu gesto e pelas suas palavras porque, afinal de contas, só convivemos um ano e, desde que saí de Válega, foi só a segunda vez que estivemos juntos. É um sinal de como, por vezes, os nossos gestos e as nossas palavras tocam os outros de tal forma que eles nunca mais se esquecem. Fico muito feliz que, no caso do Mário, lhe tenham tocado positivamente e, ainda hoje, o ajudem a conduzir a sua vida. Para ele, para a sua família e para Zsuzsanna um muito obrigado pela dedicação e pela simpatia.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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1 comentário:
Os amigos estão sempre presentes mesmo k a distância os separe!!...
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