Ontem regressei com as aulas ao colégio Luso-Francês. Raramente os reencontros que se contam são pouco queridos. Este não foge ao estereótipo. Foi bom voltar a ver os colegas, os alunos e os amigos. Será um início de segundo período pouco presente física e mentalmente por causa dos exames na faculdade, mas tentarei ser professor. Que é o que tento todos os dias.
Hoje voltei a vir de transportes públicos para o Porto. Apanho o comboio, o metro e o autocarro. Apesar de me ter que levantar muito mais cedo do que quando venho de carro, são sempre um prazer pedagógico estas viagens. Podemos ler, escutar as pessoas, olhar a paisagem, sentir o palpitar humano e das histórias de humanidades. Faz-me sentir próximo e solidário. As circunstâncias da vida obrigam-nos tantas vezes a distanciarmo-nos que sabe sempre bem o reencontro. Nas laudes que rezei, com alguns alunos, minutos depois de chegar ao colégio, recordei os rostos que com os meus olhos se cruzaram. Uns cansados, outros distantes, outros simpáticos, outros apaixonados e outros... rostos "apenas" de que me esqueci, mas que ali a todos coloquei.
E, por falar em reencontro, hoje reencontrei-me com o Grande Ditador de Charles Chaplin, um dos grandes filmes da História, e deixo aqui o seu momento final que é uma grande profissão de esperança e fé na humanidade que Deus subscreveria. Um momento digno desta véspera de Reis que celebrarei logo com a minha família. Vai saber bem mais um reencontro...
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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