O meu amigo (penso que o posso chamar assim) Alírio, que conheci no espectáculo dos Fura dels Baus no Imaginarius de Santa Maria da Feira, deixou uma série de perplexidades num comentário ao meu último post. São várias questões teológicas estimulantes e magníficos pontos de partida para uma boa conversa de verão com um bom e fresco vinho branco ou rosé (que está agora muito na moda). Fica então prometido um momento assim. Na verdade, é extraordinário como a questão à volta da(s) divindade(s) continua a ser algo de verdadeiramente estimulante e polémico, o que reforça a minha convicção de que estamos sempre a falar de um mistério diante do qual a nossa racionalidade não consegue ficar indiferente. E esse é o primeiro passo da fé que, quando o damos (colocando aquelas e outras questões), abeiramo-nos do abismo magnífico e terrível do sentido da vida e do significado do outro. A inquietude é o estado do homem autónomo, racional e livre. É um estado definidor de humanidade, onde são mais as perguntas que as respostas..., onde se jogo o significado do... homem.
Um dia voltaremos a falar destas coisas...
sábado, 25 de julho de 2009
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