
É impressionante como a vida, que programamos e pensamos dominar, nos prega estas partidas que nos consciencializam de que afinal não somos senhores do tempo nem dos dias. Então de que somos senhores? De nós próprios, da capacidade de enfrentar as contrariedades da forma que melhor nos faça crescer e ser. Ontem ao deitar li uns versos de Ruy Belo que se enquadram no que sinto:
Somos a grande ilha do silêncio de deus
chovam as estações soprem os ventos
jamais hão-de passar das margens.
Muito me abala, mas nada me abate e derrota. E o silêncio de Deus é eloquente sinal da sua presença e do seu conforto. E assim, de margens gastas pelo bater das vagas, continuarei a passar por aqui, o meu istmo de comunicação com o mundo e com os amigos.
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