É interessante notar que os artistas preocuparam-se sempre mais em reproduzir a ressurreição de Jesus, centrando n'Ele toda a sua atenção. Mas outro caminho poderia ter sido mais percorrido. O grande desafio seria reflectir sobre aqueles que ainda ontem estavam desagregados e que, a partir deste dia, iniciaram um movimento de que nós somos filhos. O que lhes aconteceu? Como O descobriram vivo? O que os colocou de novo a correr no caminho? Por isso, neste dia de Páscoa escolhi este quadro do pintor suíço Eugène Burnand, Les Disciples Pierre et Jean Courant au Sépulcre le Matin de la Résurrection.A Igreja funda-se na convicção deste homens, na sua experiência pascal, no seu encontro com Jesus Ressuscitado. Como ressuscitaram eles daquele torpor e daquele medo? E como ressuscitaremos nós, hoje? Para onde corremos nós, nestes dias? O que nos faz correr? Que fazes com a tua liberdade?
Como música volto a propor Bach e a sua Missa em si menor, desta vez o Santus. Grandioso e magnífico como tudo neste dia deve ser.
Uma Santa Páscoa.
1 comentário:
Sem dúvida, porque mesmo o vento favorável sem um rumo, sem um objectivo é tão inútil e pernicioso como os ventos contrários. Continuemos o caminho e encontraremos...
De todos nós também para ti uma Páscoa frutuosa. Abraço
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