
O meu irmão? Na competição fez o que tinha a fazer: trouxe para casa num dia o que ganharia num mês. Nada mau mesmo. Claro que gostaria que tivesse mesmo ganho (e respondido mais acertadamente), mas, pelas regras do jogo, arriscou quando devia e desistiu quando se exigia. Mas onde ele esteve imparável foi na animação televisiva. Para quem conhece o concurso tudo ali se baseia na construção de uma personagem que interage com o apresentador e os outros. Pois ele fez isso com o excesso das caricaturas e a competência de um profissional do entretenimento. A produção e o público estavam muito satisfeitos com ele. Parece que cumpriu o seu papel com distinção. E isso deixa-me orgulhoso. Parabéns.
Ah, o programa passará no dia 7 de Setembro na R.T.P.1. E, prometo, será divertido. A não perder, pelo menos para a família e os amigos.

Depois da viagem de Alfa (incrível como este comboio esta subaproveitado nas suas potencialidades, numa linha que o estado português há dezenas de anos não foi capaz de modernizar totalmente. Não é admissível que este comboio passe em zonas a menos de 100 km/h e torne mais rápida a viagem de automóvel. Uma vergonha nacional. Mais uma.) fui ter com elas ao hotel e fomos ao Museu Nacional de Arte Antiga ver a exposição Portugal e o Mundo nos Séculos XVI e XVII. Esta exposição foi elaborada e apresentada em Washington, E.U.A., e, mais tarde em Bruxelas, e foi enriquecida, nesta sua edição portuguesa, com peças fundamentais do tesouro nacional (Painéis de S. Vicente, Custódia de Belém (está incrível depois do seu restauro), Biombos de Namban, etc). A exposição é interessantíssima e mostra como os portugueses marcaram, para o bem e para o mal, a história não só dos novos povos com quem entabularam relações como também das nações da velha Europa. É eloquente o texto Holland Cutter, numa crítica à exposição no New York Times: "Um facto pouco conhecido: uma versão da Internet foi inventada em Portugal há 500 anos por um punhado de marinheiros com nomes como Pedro, Vasco e Bartolomeu. A tecnologia era primária. As ligações eram instáveis. O tempo de resposta era glacial. (Uma mensagem enviada nesta rede poderia levar um ano a chegar.) Eles aguentaram tudo isso. Estavam ansiosos por aceder ao mundo." Uma exposição a não perder, aliás como todo o museu (ah, o quadro de Jheronymus Bosch, As Tentações de Santo Antão, que nunca me canso de apreciar!).
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