Enfim, se continuasse a lista seria infindável. Mas o mais importante, que com este meu tio aprendi foi a bondade, a gratuidade, a opção consciente pela seriedade e pela cidadania, a dedicação e o valor fantástico da generosidade que é a alegria do dar, sem nada esperar nem querer em troca, sem nada exigir ou condicionar. Além disso tudo, com o apoio incondicional da sua esposa, a tia Té, ajudou e ajuda a minha mãe a criar-nos (quando eu tinha dezoito anos a minha mãe ficou só, não trabalhava desde o nascimento da João e nós os quatro estudavamos!), ajudou e ajuda cada um de nós a concretizar os nossos sonhos. Por isso, não me venham falar do sangue porque o Amor não é uma questão natural nem de paternidades biológicas, o amor é uma opção por alguém em que se empenha toda a vida oblativamente. Adaptando o que o povo diz (por vezes lá acerta!) amar não é fazê-los mas é criá-los.
O tio Luís é o pai que realmente eu nunca cheguei a ter.
E suspeito que os meus três outros irmãos assinariam por baixo esta afirmação.
1 comentário:
Caro Amigo,
Mais uma vez é com muita alegria que constacto a união da tua familia.
Concordo contigo na questão do amor, sou tia e sei bem o que é amar!
Ás minhas sobrinhas ensino algumas das coisas que o teu tio te ensinou, mas infelizmente os tempos são outros e não sei tanto quanto ele.
Apesar de não o conhecer para o teu tio desejo os meus PARABENS.
Enviar um comentário