Estou rodeado de enunciados de testes corrigidos e a corrigir. Estou embrenhado em concorrentes leituras para a elaboração de uma dinâmica de advento que, no colégio, nos ajude a viver o natal; em leituras para a unidade lectiva sobre a Igreja que tenho que escrever para os manuais do secundário de EMRC; em leituras para o curso de filosofia que me vai passando ao lado; em leituras para pequenos e estimulantes trabalhos que me foram pedindo ultimamente. O tempo vai-se esfumando, mas não me sinto nem em pânico nem deprimido, mas simplesmente feliz e acompanhado.
Não sou um entendido em fado e o aprendi a escutá-lo com um grupo de fadistas amadores mas irrepreensível e inesquecível que conheci há anos, na minha paróquia da Reguenga. Mas, hoje, na viagem para o colégio, de manhã bem cedo, recordava, pela rádio, este momento emocionante de Mariza. Parece contraditório com o meu estado de espírito, mas não o senti assim. Senti-o como que um deixar-me cair em mim, para melhor saborear os dias. Como que um ir às raízes do que sou e perceber como elas se lançam sobre muitos momentos de uma beleza inaudita, habitados por tantos de ontem e de hoje. Trago-os a todos hoje aqui.
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