Nos próximos cinco dias deixarei aqui algumas das reflexões pessoais suscitadas pelos diferentes edifícios que tive ocasião de admirar neste fim-de-semana em Sintra.
O palácio da Pena é fruto da recuperação romântica (entre 1842-54) do vazio e decadente mosteiro de Nossa Senhora da Pena. O seu grande mentor foi o Rei-Consorte D. Fernando II. Mais que uma obra de beleza impressionante, de dramático enquadramento paisagístico e de loucura figurativa, é expressão da capacidade humana de se reinventar e de não se satisfazer com a reprodução rotineira e estéril de ritos, fórmulas, liturgias e conceitos. Quando assim somos criativos novas cores despertam, sentimentos recalcados se soltam, compromissos se reforçam e os outros agradecem porque lhes damos, não o que eles queriam, mas o que não sonhavam ser possível experimentar.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Nunca ninguém descreveu tão bem o que senti quando vi pela primeira vez este palácio. Na descrição que fez revivi sentimentos e pormenores que até julgava esquecidos! A capacidade do Homem de transmitir o melhor de si quando faz render os "talentos"... o facto de através de um acto concreto podermos ser mais expressivos que mil palavras... e ainda (divagando e saindo do palácio...) a possibilidade de cativar para a PALAVRA através de momentos de acção... Obrigada
Enviar um comentário