Deixemos despertar em nós a mais profunda das esperas: o desejo de Deus! É verdade que o espírito de admiração e de adoração não é fácil de manter quando as nossas sociedades valorizam tanto uma eficácia imediata. Contudo, é nos longos momentos de silêncio, onde aparentemente nada se passa, que o Espírito Santo trabalha em nós, sem que saibamos como. Saber esperar... Estar presentes, simplesmente, gratuitamente. Ajoelhar-nos, reconhecer que Deus está presente. Abrir as mãos em sinal de acolhimento. Fazer silêncio já é uma expressão de abertura a Deus. Há gestos de adoração e de recolhimento que fazem parte das culturas asiáticas há muitos séculos. Será que os cristãos, marcados pela secularização, poderiam encontrar nestes gestos um alento para renovarem a sua oração? Nas liturgias e encontros, a interioridade pode aliar-se a uma dimensão comunitária e festiva.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Carta da China III
Deixemos despertar em nós a mais profunda das esperas: o desejo de Deus! É verdade que o espírito de admiração e de adoração não é fácil de manter quando as nossas sociedades valorizam tanto uma eficácia imediata. Contudo, é nos longos momentos de silêncio, onde aparentemente nada se passa, que o Espírito Santo trabalha em nós, sem que saibamos como. Saber esperar... Estar presentes, simplesmente, gratuitamente. Ajoelhar-nos, reconhecer que Deus está presente. Abrir as mãos em sinal de acolhimento. Fazer silêncio já é uma expressão de abertura a Deus. Há gestos de adoração e de recolhimento que fazem parte das culturas asiáticas há muitos séculos. Será que os cristãos, marcados pela secularização, poderiam encontrar nestes gestos um alento para renovarem a sua oração? Nas liturgias e encontros, a interioridade pode aliar-se a uma dimensão comunitária e festiva.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário