segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Carta da China II

Tal como o prometido, um pequeno interregno no estudo e nas muitas preocupações (aulas, reuniões intercalares, encontro ibérico de Taizé, etc.), para colocar mais um capítulo da Carta da China do irmão Alois que irá estar em reflexão neste fim-de-semana, durante o encontro. Para agora, sem comentários. Desta vez este post pode ter uma foto da capela do colégio porque encontrei a minha máquina... tinha lá ficado, na sexta...
E sobre os meus dias? De certeza que não me vão querer ouvir a falar de filosofia das ciências, portanto, conversamos melhor para a próxima semana.

O coração humano transborda de uma abundância de desejos e de aspirações: gostamos de muitas coisas, por vezes até de coisas contraditórias. Mas também sabemos que não podemos nem fazer tudo nem ter tudo. Longe de nos levar a uma triste resignação, esta tomada de consciência pode libertar-nos e ajudar-nos a viver de forma menos pesada. Sim, é importante fazermos uma escolha dos nossos desejos. Nem todos são maus, mas também nem todos são bons. Trata-se de aprender a discernir pacientemente quais os que devemos seguir prioritariamente e quais os que devemos deixar de lado. Decidir quais são as aspirações que queremos pôr em primeiro lugar, prestar atenção àquilo que se encontra no mais profundo de nós próprios, já é uma forma de nos pormos à escuta de Deus. Deus também nos fala através do nossos desejos. Cabe-nos a nós discernir a sua voz no meio de tantas vozes interiores.

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