Ontem tive que cumprir uma das muitas inutilidades burocráticas que o estado nos impõe: fui apresentar-me na junta de freguesia porque, como desempregado, o tenho que fazer de quinze em quinze dias. Quando lá cheguei estavam cinco homens, na mesma situação social, à minha frente. Mais velhos, nitidamente cansados (eram nove da manhã) e os seus gestos lentos e pesados denunciavam uma extrema desesperança. Era o último daquela fila e era o último a chegar ao convívio dos dispensáveis, dos excedentes, dos que a sociedade já não precisa.
Não pensem que estou desanimado, pelo contrário, estou muito feliz porque nunca estive tão perto dos homens e mulheres do nosso tempo. Antes tinha uma casa oferecida, agora luto por pagá-la ao banco; antes não me preocupava com a comida, agora aponto o que gasto em alimentação; antes era simples encontrar quem me resolvesse qualquer percalço, agora tenho que pagá-lo; antes era uma figura pública, agora sou mais um na massa humana. Nunca como hoje estive tão perto (mas tão longe, meu Deus) dos que têm fome e sede de justiça, dos que choram, dos que são perseguidos, dos pobres.
Nestes dias em que muitos olham os mortos, não se esqueçam dos vivos. Para ajudar, por favor, carreguem neste link: http://www.youtube.com/watch?v=D4vl33tjmLE
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Alguns amigos
Os últimos dias têm sido muito intensos e têm me mantido afastado deste espaço. As aulas e os trabalhos na faculdade de filosofia, a elaboração do caderno de actividades da unidade lectiva que criei para o novo manual de EMRC para o secundário (e ainda me faltam três) e uma persistente e irritante dor de garganta fazem com que chegue ao fim do dia demasiado cansado para partilhar os meus olhares.
No entanto, não têm faltado razões para deste espaço me abeirar. Partilho hoje três dessas razões.
Ontem recebi uma notícia auspiciosa de um casal de Refojos de Riba de Ave, Santo Tirso, Susana e Bruno Lírio, que fizeram parte dos grupos de jovens que criei, no passado, naquela paróquia. Vão ser pais. Além de inspiradora, esta notícia trouxe-me à memória amigos que jamais esquecerei: a sua fidelidade, fé, constância e persistência são uma memória e um exemplo exemplares.
Por falar em amigos, convido-vos a visitar os blogs (equinociodeoutono.blogspot.com e labirinto-jrt.blogspot.com) daquela pessoa que nos últimos anos tem sido uma brisa de esperança: o meu amigo José Rui Teixeira. Fiquei aí a saber como tem sido reconhecido como um poeta com muito valor. E ele bem o merece.
Finalmente, uma referencia à minha ida ao Santuário de Fátima no Domingo passado. Não sou um grande devoto das suas manifestações, mas reconheço a sua importância para muitos homens e mulheres. E respeito todos os caminhos que nos conduzam ao Pai. Mas Fátima tem agora algo que vale a pena contemplar: o Cristo crucificado da nova basílica da Santíssima Trindade. É uma obra notável. Naquele olhar semita recordei que só foi do alto da cruz que Jesus nos olhou de cima. Sem paternalismos, sem condenações, sem piedoso devocionário. Deus e Homem. “Segue-me”.
No entanto, não têm faltado razões para deste espaço me abeirar. Partilho hoje três dessas razões.
Ontem recebi uma notícia auspiciosa de um casal de Refojos de Riba de Ave, Santo Tirso, Susana e Bruno Lírio, que fizeram parte dos grupos de jovens que criei, no passado, naquela paróquia. Vão ser pais. Além de inspiradora, esta notícia trouxe-me à memória amigos que jamais esquecerei: a sua fidelidade, fé, constância e persistência são uma memória e um exemplo exemplares.
Por falar em amigos, convido-vos a visitar os blogs (equinociodeoutono.blogspot.com e labirinto-jrt.blogspot.com) daquela pessoa que nos últimos anos tem sido uma brisa de esperança: o meu amigo José Rui Teixeira. Fiquei aí a saber como tem sido reconhecido como um poeta com muito valor. E ele bem o merece.
Finalmente, uma referencia à minha ida ao Santuário de Fátima no Domingo passado. Não sou um grande devoto das suas manifestações, mas reconheço a sua importância para muitos homens e mulheres. E respeito todos os caminhos que nos conduzam ao Pai. Mas Fátima tem agora algo que vale a pena contemplar: o Cristo crucificado da nova basílica da Santíssima Trindade. É uma obra notável. Naquele olhar semita recordei que só foi do alto da cruz que Jesus nos olhou de cima. Sem paternalismos, sem condenações, sem piedoso devocionário. Deus e Homem. “Segue-me”.
sábado, 25 de outubro de 2008
"Mestre qual é o maior mandamento da lei?" Mt 22, 36
No tempo de Jesus, eram tantas as prescrições e as proibições da lei judaica que se discutia apaixonadamente quais seriam as mais importantes para se ser um bom crente. Ser religioso era cumprir a lei tal como estava formulada e interpretada pelos chefes religiosos.
Também hoje o cristão se sente perdido e confuso no meio de tantas regras, leis, cânones (1792 no código de direito canónico!) e exigências que os seus pastores lhes impõem ou apresentam. Algumas das muitas proibições, que não se encontram em nenhuma página do evangelho ou dos escritos apostólicos, intrometem-se na consciência individual e inviolável de cada homem e cada mulher.
Aos doutores da lei de ontem e de hoje Jesus responde com uma atitude existencial, com o núcleo da fé cristã, que não é uma manta de dogmas, de moral ou de mandamentos. Mas que se resume à atitude primordial: amar. E amar a Deus naqueles que trazem em si a Sua imagem: cada homem e cada mulher.
Nisto se resume tudo: o amor a Deus é o fundamento e a origem do amor ao próximo; o amor ao homem concretiza e determina o amor a Deus. O amor entre os irmãos (àquele que se cruza comigo e necessita de ajuda) é a condição imprescindível para se ser cristão.
Desde o início os cristãos tiveram bem presente esta verdade: “nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes” (Jo 13, 35); “o que ama cumpre toda a lei” (Gal 5, 14); “ama e faz o que quiseres.” (Santo Agostinho); “ao cair da tarde seremos julgados sobre o amor” (S. João da Cruz).
No discurso hodierno dos cristãos por onde anda o amor? E a misericórdia? E a liberdade?
Também hoje o cristão se sente perdido e confuso no meio de tantas regras, leis, cânones (1792 no código de direito canónico!) e exigências que os seus pastores lhes impõem ou apresentam. Algumas das muitas proibições, que não se encontram em nenhuma página do evangelho ou dos escritos apostólicos, intrometem-se na consciência individual e inviolável de cada homem e cada mulher.
Aos doutores da lei de ontem e de hoje Jesus responde com uma atitude existencial, com o núcleo da fé cristã, que não é uma manta de dogmas, de moral ou de mandamentos. Mas que se resume à atitude primordial: amar. E amar a Deus naqueles que trazem em si a Sua imagem: cada homem e cada mulher.
Nisto se resume tudo: o amor a Deus é o fundamento e a origem do amor ao próximo; o amor ao homem concretiza e determina o amor a Deus. O amor entre os irmãos (àquele que se cruza comigo e necessita de ajuda) é a condição imprescindível para se ser cristão.
Desde o início os cristãos tiveram bem presente esta verdade: “nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes” (Jo 13, 35); “o que ama cumpre toda a lei” (Gal 5, 14); “ama e faz o que quiseres.” (Santo Agostinho); “ao cair da tarde seremos julgados sobre o amor” (S. João da Cruz).
No discurso hodierno dos cristãos por onde anda o amor? E a misericórdia? E a liberdade?
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Aniversário
Faz hoje uma semana que iniciei este espaço. Muitos amigos por aqui passaram e fizeram-me chegar as suas opiniões.
Nos meus amigos incluo a minha família, os meus colegas de faculdade, os muitos amigos das paróquias por onde passei, os meus ex-alunos e colegas professores. Para eles vai esta surpresa porque foram e são eles que me ajudam a carregar a vida.
Nos meus amigos incluo a minha família, os meus colegas de faculdade, os muitos amigos das paróquias por onde passei, os meus ex-alunos e colegas professores. Para eles vai esta surpresa porque foram e são eles que me ajudam a carregar a vida.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
A dimensão sanante da fé?
Hoje li um artigo interessantíssimo no site do Jornal Público da passada segunda-feira. Um teólogo português, Miguel Farias, investigador da Faculdade de Teologia da Universidade de Oxford, publicou na última edição da revista Pain um trabalho de uma equipa de crentes e não crentes que demonstra que as pessoas com fé toleram melhor a dor do que as não religiosas.
A experiência consistiu em comparar a actividade cerebral de um grupo de doze crentes com outro de doze não crentes para ver como reagiam a estímulos dolorosos. Assim os dois grupos observaram durante trinta segundos um quadro de cariz religioso e de seguida, ainda com o quadro projectado, cada pessoa recebia na mão, durante doze segundos, uma série de impulsos eléctricos. Ao mesmo tempo era registada a actividade cerebral de cada paciente pela técnica da ressonância magnética funcional. O mesmo processo foi aplicado no visionamento de um quadro de cariz neutro.
Da análise dos registos cerebrais conclui-se que as pessoas religiosas apresentaram níveis mais elevados de actividade do que as outras, numa região do cérebro, o córtex pré-frontal, que tem a ver com os processos cognitivos, isto é, conscientes. "A sua experiência religiosa também foi afectiva, mas não só", frisa Miguel Farias, citado pelo jornal.
Mais interessantes foram as diferentes respostas de cada elemento dos grupos à questão sobre a utilidade das imagens para lidarem com as dores: os crentes sentiram, diante do quadro religioso, menos dores que os não crentes; e diante do quadro laico referiram níveis de dor comparáveis. “O que aconteceu, afirmam os investigadores, foi que as pessoas religiosas conseguiram diminuir a associação dor/sofrimento activando processos cerebrais que tornaram a dor subjectivamente mais suportável. O processo de crença religiosa altera o estado de consciência, neste caso a percepção da dor”.
Outras questões são levantadas no referido artigo que valem a penas ser lidas, basta ir o site http://www.publico.pt/.
Este post já vai muito longo mas não resisto em colocar, sem mais comentários, as imagens que serviram de estímulo à referida experiência.
A experiência consistiu em comparar a actividade cerebral de um grupo de doze crentes com outro de doze não crentes para ver como reagiam a estímulos dolorosos. Assim os dois grupos observaram durante trinta segundos um quadro de cariz religioso e de seguida, ainda com o quadro projectado, cada pessoa recebia na mão, durante doze segundos, uma série de impulsos eléctricos. Ao mesmo tempo era registada a actividade cerebral de cada paciente pela técnica da ressonância magnética funcional. O mesmo processo foi aplicado no visionamento de um quadro de cariz neutro.
Da análise dos registos cerebrais conclui-se que as pessoas religiosas apresentaram níveis mais elevados de actividade do que as outras, numa região do cérebro, o córtex pré-frontal, que tem a ver com os processos cognitivos, isto é, conscientes. "A sua experiência religiosa também foi afectiva, mas não só", frisa Miguel Farias, citado pelo jornal.
Mais interessantes foram as diferentes respostas de cada elemento dos grupos à questão sobre a utilidade das imagens para lidarem com as dores: os crentes sentiram, diante do quadro religioso, menos dores que os não crentes; e diante do quadro laico referiram níveis de dor comparáveis. “O que aconteceu, afirmam os investigadores, foi que as pessoas religiosas conseguiram diminuir a associação dor/sofrimento activando processos cerebrais que tornaram a dor subjectivamente mais suportável. O processo de crença religiosa altera o estado de consciência, neste caso a percepção da dor”.
Outras questões são levantadas no referido artigo que valem a penas ser lidas, basta ir o site http://www.publico.pt/.
Este post já vai muito longo mas não resisto em colocar, sem mais comentários, as imagens que serviram de estímulo à referida experiência.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Há que nascer de novo (Cf. Jo 3)
“Margarida agora és uma nova criatura, estás revestida de Cristo. Esta veste cristã seja para ti símbolo da dignidade cristã. Conserva-a imaculada até à vida eterna”. Assim se dirigiu o sacerdote à minha nova (e única) afilhada pouco depois de lhe ter derramado sobre a cabeça o símbolo da Vida nova e ressuscitada de Cristo (a água), que o Pai lhe ofereceu muito antes que ela saiba sequer balbuciar a palavra pai.
Nessa hora veio-me à memoria a dignidade que trago em mim (e todos trazemos), fruto da absoluta liberalidade do nosso Deus que oferece a todo o Homem a Força que o faz vencer todo o egoísmo, a Vida que lhe oferece a eternidade e o Companheiro que lhe ensinará tudo.
Aos pais da Margarida (a Maria João, minha irmã, e o Ricardo) agradeço a sua escolha, numa altura em que alguns não me reconhecessem idoneidade cristã. Tentarei estar à altura, com a ajuda de Deus, de tão grande missão.
Nessa hora veio-me à memoria a dignidade que trago em mim (e todos trazemos), fruto da absoluta liberalidade do nosso Deus que oferece a todo o Homem a Força que o faz vencer todo o egoísmo, a Vida que lhe oferece a eternidade e o Companheiro que lhe ensinará tudo.
Aos pais da Margarida (a Maria João, minha irmã, e o Ricardo) agradeço a sua escolha, numa altura em que alguns não me reconhecessem idoneidade cristã. Tentarei estar à altura, com a ajuda de Deus, de tão grande missão.
sábado, 18 de outubro de 2008
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" Mt 22, 21
Esta frase tem servido para sublinhar a separação do poder político das questões de Deus como se a fé fosse simplesmente uma questão espiritual que nada tivesse a dizer sobre as relações humanas, a justiça do mundo, a vida prática das pessoas.
No entanto, não é assim. Se César tinha os seus direitos, quais os direitos de Deus, isto é, o que é que é de Deus? Melhor, se a moeda era de César porque tinha a sua imagem, quem é que tráz a imagem de Deus para poder reclamar por Ele como seu?
Cada homem e cada mulher trazem em si a imagem de Deus, por isso nenhum poder, nenhuma autoridade política pode exercer domínio sobre o Homem. Nem aqueles que se dizem voz de Deus na terra ou se sentem por Ele eleitos podem fazer do outro seu domínio, seja domínio de consciência seja domínio de acção. A dignidade de um homem ou de uma mulher não depende de nenhum senhorio humano nem de nenhuma lei por mais iluminada que ela possa parecer.
Por tudo isso, o político não pode nunca ser um domínio interdito ao crente, pelo contrário tem que ser o seu espaço de acção quando o Homem é humilhado, censurado na sua opinião, quando lhe é negada a sua subsistência, a sua liberdade de consciência, a sua autonomia, o seu direito a uma vida digna.
A crise económica que estamos a viver foi criada por aqueles que desvalorizam a força do trabalho duro como verdadeira origem da riqueza, que desvalorizam o valor da paciência para se criar um património e que preferem a riqueza rápida e não produtiva. Num tempo assim é urgente que o cristão se levante e diga que não podem ser os mais pequenos a pagar pelos pecados da ganância não produtiva, do tudo querer sem olhar a quem, do todos esmagar em vista de objectivos desumanos. Deus exige-nos que lhe demos a felicidade dos seus filhos mais predilectos: os deserdados, os pobres, os pais que temem o futuro, os trabalhadores que temem pelo seu posto de trabalho. E para esses não se falam de planos de recuperação.
No entanto, não é assim. Se César tinha os seus direitos, quais os direitos de Deus, isto é, o que é que é de Deus? Melhor, se a moeda era de César porque tinha a sua imagem, quem é que tráz a imagem de Deus para poder reclamar por Ele como seu?
Cada homem e cada mulher trazem em si a imagem de Deus, por isso nenhum poder, nenhuma autoridade política pode exercer domínio sobre o Homem. Nem aqueles que se dizem voz de Deus na terra ou se sentem por Ele eleitos podem fazer do outro seu domínio, seja domínio de consciência seja domínio de acção. A dignidade de um homem ou de uma mulher não depende de nenhum senhorio humano nem de nenhuma lei por mais iluminada que ela possa parecer.
Por tudo isso, o político não pode nunca ser um domínio interdito ao crente, pelo contrário tem que ser o seu espaço de acção quando o Homem é humilhado, censurado na sua opinião, quando lhe é negada a sua subsistência, a sua liberdade de consciência, a sua autonomia, o seu direito a uma vida digna.
A crise económica que estamos a viver foi criada por aqueles que desvalorizam a força do trabalho duro como verdadeira origem da riqueza, que desvalorizam o valor da paciência para se criar um património e que preferem a riqueza rápida e não produtiva. Num tempo assim é urgente que o cristão se levante e diga que não podem ser os mais pequenos a pagar pelos pecados da ganância não produtiva, do tudo querer sem olhar a quem, do todos esmagar em vista de objectivos desumanos. Deus exige-nos que lhe demos a felicidade dos seus filhos mais predilectos: os deserdados, os pobres, os pais que temem o futuro, os trabalhadores que temem pelo seu posto de trabalho. E para esses não se falam de planos de recuperação.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Primeiro Passo
Começar é sempre difícil. Esses primeiros momentos de qualquer decisão são dos mais definidores de quem somos: se desistimos à primeira ou se nos levantamos as vezes necessárias para transpor o obstáculo; se nos desculpamos ou assumimos as consequências do risco; se nos revoltamos estilhaçando as palavras ou se confiamos em quem nos rodeia.
Neste primeiro olhar, avisto mais os dias que por aí se aproximam do que o que vai declinando. É que a Margarida (a minha sobrinha) será baptizada no próximo domingo e eu serei o padrinho.
São muitos inícios que me recordam descomplexadas palavras que um dia rezei com muitos:
Levanta o olhar
Sai das tuas certezas, dos teus esquemas envelhecidos,
Das tuas seguranças, rotinas, medos e intolerâncias.
Sai de ti mesmo!
Levanta o olhar e abre as tuas portas a quem chama e pede o teu amor.
Sê acolhimento, libertação, comunhão e esperança!
Oferece o teu amor e darás e terás razões para a alegria!
Neste primeiro olhar, avisto mais os dias que por aí se aproximam do que o que vai declinando. É que a Margarida (a minha sobrinha) será baptizada no próximo domingo e eu serei o padrinho.
São muitos inícios que me recordam descomplexadas palavras que um dia rezei com muitos:
Levanta o olhar
Sai das tuas certezas, dos teus esquemas envelhecidos,
Das tuas seguranças, rotinas, medos e intolerâncias.
Sai de ti mesmo!
Levanta o olhar e abre as tuas portas a quem chama e pede o teu amor.
Sê acolhimento, libertação, comunhão e esperança!
Oferece o teu amor e darás e terás razões para a alegria!
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